terça-feira, 7 de junho de 2016
MÚSICA POPULAR SUÍÇA
SUÍÇOS REJEITAM PROPOSTA DE RECEBEREM O EQUIVALENTE A R$ 9,000,00
Resultados de referendo mostram que 77% dos
eleitores foram contrários à proposta.
Eleitores suíços rejeitaram em uma votação esmagadora a
proposta que garantiria renda básica equivalente a R$ 9 mil para todos os
cidadãos do país.
Os resultados finais de um referendo realizado neste
domingo mostraram que 77% dos eleitores se opuseram ao plano e 23% foram
favoráveis.
Se tivesse sido aprovada, a proposta garantiria renda
incondicional para todos os adultos, independente deles trabalharem ou não.
Eles receberiam 2.500 francos suíços (cerca de R$ 9 mil). O Estado pagaria
ainda 625 francos suíços (R$ 2.270) para sustentar cada criança.
A quantia reflete o alto custo de vida na Suiça, mas não
ficou claro como a medida impactaria em classes que recebem salários mais
altos.
Os defensores da medida argumentavam que como o trabalho
está cada vez mais automatizado, há menos empregos disponíveis.
A ideia não é nova - há 500 anos, o autor Thomas More
defendeu a renda básica no livro Utopia, e projetos em escala regional foram
testados em diversos países - mas a possibilidade de implementação incondicional,
institucionalizada e em larga escala é inédita.
Custos
Com uma renda per capita estimada em US$ 59 mil ao ano
(R$ 211 mil) e taxa de desemprego inferior a 4%, o país não carece de políticas
públicas de combate à pobreza. Isso, dizem defensores do projeto, permitiria ao
país "dar-se ao luxo" de experimentar uma utopia.
Mas, apesar da abundância econômica do país, o projeto
não sairia barato aos cofres públicos. A estimativa oficial é de um custo de
208 bilhões de francos (R$ 750 bilhões), para atender 6,5 milhões de adultos e
1,5 milhão de crianças.
Desse valor, cerca de 55 bilhões viriam de cortes em
outros projetos sociais. Outros 128 bilhões seriam financiados pelos
assalariados: todos teriam 2500 francos abatidos de seu salário mensal, e
aqueles que ganhassem menos que isso dariam todo seu salário ao governo e
receberiam o subsídio em troca.
Pouco
apoio
A proposta recebeu pouco apoio de políticos suíços -
nenhum partido a defendeu abertamente. O plano só foi votado como uma proposta
de lei de iniciativa popular, depois que ativistas colheram mais de 100 mil
assinaturas de apoio.
Críticos da proposta disseram que desvincular o trabalho
do dinheiro recebido seria ruim para a sociedade.
Mas Che Wagner, ativista do grupo Renda Básica Suíça disse antes da votação que não se
tratava de renda em troca de nada.
"Na Suíça, mais de 50% do total do trabalho
realizado não é pago. É trabalho de assistência, trabalho em casa, em
diferentes comunidades, que seria valorizado com uma renda básica".
"Em teoria, se a Suíça fosse uma ilha, a resposta
seria sim. Mas com fronteiras abertas isso é impossível, especialmente para a
Suíça que tem um alto padrão de vida", disse ele.
"Se nós oferecêssemos a cada indivíduo da Suíça uma
quantia de dinheiro, haveria bilhões de pessoas tentando se mudar para
cá".
O texto da proposta era vago. Ele pedia por uma mudança
constitucional para "garantir a introdução de uma renda básica
incondicional", mas sem a menção de quantias.
COMIDAS TÍPICAS SUIÇA
10 CURIOSIDADES SOBRE A SUÍÇA
1. Um país que tem 4 idiomas oficiais

2. A Suíça não faz parte na União Europeia
É verdade. Isso sempre gera uma dúvida se brasileiro precisa de visto para vir a Suíça, ou qual é a moeda, etc. A Suíça não faz parte da União Europeia, porém existe um acordo chamado Schengen com países da UE que permite diversas relações, inclusive a não necessidade de vistos para brasileiros até 3 meses, assim como funciona com os outros países da União Europeia. A moeda, entretanto, não é o Euro e sim o forte e estável Franco Suíço (CHF), que vale menos que o Euro, mas mais que o Dólar.
3. Tire os sapatos antes de entrar em casa
O normal é não ficar de sapatos dentro de casa. Seja qual for a casa. Em casas de famílias suíças, sempre há um mini armário de sapatos na entrada, onde, seja qual for a ocasião, os sapatos são deixados. De início para nós brasileiros pode parecer esquisito ficar de meia numa festa de aniversário ou numa reunião de Natal, mas é assim mesmo. Hoje eu já acho normal e virou costume para mim também. Em casa só de meia ou descalça.
4. Você vira faxineira, passadera, arrumadera e manicure
Brasileiro que vem pra cá achando que a vida aqui é glamour e riqueza, está enganado. Bom, com muito dinheiro a vida é assim em qualquer lugar. Mas serviços terceirizados aqui são muito caros. Classe média não tem empregada em casa. Com o tempo você termina se acostumando a arrumar um pouquinho aqui hoje e mais um bocadinho ali amanhã, faz suas próprias unhas e passa sua própria roupa, e assim vai mantendo a vida organizada sem gastar rios de dinheiro. Nada mais justo.
5. Não existe saúde pública
É, aqui plano de saúde é obrigatório. Se você vier a turismo, precisa de um seguro saúde. E se vier morar, a prefeitura de onde mora irá entrar em contato para você dizer qual seu plano escolhido, ou então eles vão determinar um para você. E olha, não é barato… mas pelo menos é de boa qualidade.
6. Chocolate suíço todo dia não é luxo
Se no Brasil, uma barrinha de chocolate suíço custa os olhos da cara, aqui a coisa mais normal do mundo é um pedacinho do chocolate local a qualquer hora do dia. É tão comum que você tem que se conter para não entrar no vício, porque é no trabalho o colega te oferecendo, é lembrancinha de aniversário, enfim. No dia a dia a delícia do chocolate suíço está presente e você termina é se acostumando.
7. Um dos países mais caros do mundo
É a Suíça. Genebra e Zurique sempre estão nos primeiros lugares nas frequentes pesquisas que levantam os lugares mais caros para se viver. Se levam em consideração o preço do café e do sanduíche, além de serviços básicos, que como comentei antes, são sempre muito caros. É verdade que os salários por aqui também são altos, então termina sendo normal pagar caro por tudo mesmo.
8. O povo é quem decide
A Suíça é uma república federal e o governo funciona principalmente através de decisões tomadas pela população. Não só é o povo quem elege os governantes, assim como é nas democracias ocidente afora, mas aqui as leis, antes de virarem leis, são projetos que são votadas em plebiscitos pelo povo, que a propósito, vota voluntariamente. Seja abaixo assinados que tiveram o mínimo de assinatura ou um projeto sugerido por um político, o que o povo votar, está decidido e vira lei.
9. Não ir trabalhar porque o tempo está bonito
Aqui ninguém vive sem estar de olho na previsão do tempo. Nenhum plano de atividade ao ar livre é feito sem analisar minuciosamente a previsão para aquele dia. O inverno é tão longo e os dias de sol são tão especiais que se houver uma previsão de dia lindíssimo com sol o tempo todo no verão, céu azul sem nenhuma nuvem, por exemplo, com temperaturas lá batendo os 30 graus, e se esse dia cair numa terça-feira, não se admire se seu colega “avisar” que não vai trabalhar porque o dia está bonito. Em geral, os suíços são muito responsáveis e se fizer isso, é porque o trabalho permite e nada vai ficar prejudicado.
10. Domingo não tem comércio
Ainda há controvérsias, mas segundo os suíços, domingo é dia de relaxar. E relaxar significa não fazer compras. Sim, o comércio de lojas e shoppings é todo fechado aos domingos, com excecão da estação central de trem, onde funciona o básico, como mercado, farmácia, etc. Para a maioria, isso é qualidade de vida, que termina “obrigando” você a, no domingo, ou ficar em casa ou sair para lugares como parques e fazer passeios, ou ir a casa de algum parente ou amigo.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
ECONOMIA DA SUIÇA
ECONOMIA DA SUÍÇA
Dados da economia da Suíça
Principais setores econômicos: finanças, indústria e turismo.
Moeda: franco suíço
PIB (nominal): US$ 665 bilhões (ano de 2015)
PIB per capita: US$ 80.675 (ano de 2015).
Taxa de crescimento do PIB: 0,9% (em 2015)
Posição no ranking econômico mundial: 19º (em volume de PIB 2015)
Composição do PIB por setor da economia: serviços (72%), indústria (26,6%) e agricultura (1,4%) - (estimativa 2015)
Força de trabalho (em 2015): 5,4 milhões de trabalhadores ativos
Taxa de desemprego: 4,7 % (4º trimestre de 2015)
Investimentos: 21,3% do PIB (2015 estimativa)
População abaixo da linha de pobreza: 6% (estimativa 2015)
Dívida Pública: 43,35 % do PIB (ano de 2015)
Taxa de Inflação: 1,9% (em março de 2016)
Taxa de crescimento da produção industrial: 2,2% (estimativa 2015)
Principais produtos agropecuários produzidos: grãos, frutas, legumes, carnes, ovos.
Principais produtos industrializados produzidos: Máquinas, produtos químicos, relógios, tecidos, instrumentos de precisão.
Principais produtos exportados: máquinas e equipamentos, produtos químicos, metais, relógios, produtos agrícolas.
Principais produtos importados: produtos químicos, automóveis, máquinas e equipamentos, tecidos e produtos agrícolas.
Principais parceiros econômicos (exportação): Alemanha, França, Estados Unidos, Itália e Áustria.
Principais parceiros econômicos (importação): Alemanha, Itália, França, Estados Unidos e Holanda.
Exportações (em 2015): US$ 270,6 bilhões
Importações (em 2015): US$ 214,8 bilhões
Saldo da Balança Comercial: superavit de US$ 55,8 bilhões (em 2015)
Organizações comerciais que participa: EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio)
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