terça-feira, 7 de junho de 2016

MÚSICA POPULAR SUÍÇA

MÚSICA POPULAR SUÍÇA  


A música Ländler como componente da música popular

Frequentemente, a música popular na Suíça é equiparada ao Ländler,que representa um gênero central dentro da música popular instrumental. Ao contrário do que ocorre nos outros países alpinos, na Suíça as músicas Ländler não são apenas danças em compasso ternário. Elas são marchas, escocesas, mazurcas ou foxtrotes. A música Ländler e o termo de música Ländler surgiram gradualmente com o estabelecimento e a invenção do acordeão, e particularmente do Schwyzerörgeli, a partir de cerca de 1880. Até então, na Suíça tinha se desenvolvido uma mistura colorida de melodias de todos os países e épocas possíveis. Ao lado de melodias alemãs, austríacas e italianas se ouviam também temas de óperas e operetas - por vezes até danças da corte que foram introduzidas com a ocupação napoleônica. O mercenarismo e as intensas relações comerciais contribuíram desde então para um vívido intercâmbio entre as culturas. As novidades e os componentes estrangeiros foram adaptados naturalmente, aplicados de forma local, desenvolvidos e apropriados. A música era tocada em bandas mistas de música de dança de 5-7 músicos, que acompanhavam a dança com instrumentos como o clarinete, o violino, o trompete, a corneta e a tuba ou o contrabaixo.
 

Padronização e regulamentação


Por volta de 1880, o termo Ländlerkapelle (banda de música de Ländler) se tornou conhecido e, a partir de 1900, passou a descrever exclusivamente a formação com clarinete (saxofone), acordeão suíço e contrabaixo dedilhado. Outra padronização se deu nos anos de 1960 - através da unificação das formações e da diferenciação de acordo com estilos regionais. Hoje se diferencia entre sete estilos. Os mais importantes são:


Estilo Bündner


A característica típica do estilo Bündner, que não se limita apenas ao cantão de Grisões, é o quinteto de Ländler (dois clarinetes, dois acordeões suíços e contrabaixo). Os dois clarinetes definem a melodia (em si bemol menor, mais frequentemente em lá maior), enquanto os outros instrumentos cuidam do acompanhamento harmônico e rítmico.


SUÍÇOS REJEITAM PROPOSTA DE RECEBEREM O EQUIVALENTE A R$ 9,000,00


Suíços rejeitam plano que faria cada cidadão receber R$ 9 mil por mês sem fazer nada
Resultados de referendo mostram que 77% dos eleitores foram contrários à proposta.

Eleitores suíços rejeitaram em uma votação esmagadora a proposta que garantiria renda básica equivalente a R$ 9 mil para todos os cidadãos do país.
Os resultados finais de um referendo realizado neste domingo mostraram que 77% dos eleitores se opuseram ao plano e 23% foram favoráveis.
Se tivesse sido aprovada, a proposta garantiria renda incondicional para todos os adultos, independente deles trabalharem ou não. Eles receberiam 2.500 francos suíços (cerca de R$ 9 mil). O Estado pagaria ainda 625 francos suíços (R$ 2.270) para sustentar cada criança.
A quantia reflete o alto custo de vida na Suiça, mas não ficou claro como a medida impactaria em classes que recebem salários mais altos.
Os defensores da medida argumentavam que como o trabalho está cada vez mais automatizado, há menos empregos disponíveis.
A ideia não é nova - há 500 anos, o autor Thomas More defendeu a renda básica no livro Utopia, e projetos em escala regional foram testados em diversos países - mas a possibilidade de implementação incondicional, institucionalizada e em larga escala é inédita.
Custos
Com uma renda per capita estimada em US$ 59 mil ao ano (R$ 211 mil) e taxa de desemprego inferior a 4%, o país não carece de políticas públicas de combate à pobreza. Isso, dizem defensores do projeto, permitiria ao país "dar-se ao luxo" de experimentar uma utopia.
Mas, apesar da abundância econômica do país, o projeto não sairia barato aos cofres públicos. A estimativa oficial é de um custo de 208 bilhões de francos (R$ 750 bilhões), para atender 6,5 milhões de adultos e 1,5 milhão de crianças.
Desse valor, cerca de 55 bilhões viriam de cortes em outros projetos sociais. Outros 128 bilhões seriam financiados pelos assalariados: todos teriam 2500 francos abatidos de seu salário mensal, e aqueles que ganhassem menos que isso dariam todo seu salário ao governo e receberiam o subsídio em troca.
Os 25 bilhões de francos que faltariam para cobrir o rombo poderiam ser obtidos por meio de um aumento no imposto de valor agregado (IVA), que atualmente é de 8% e passaria a 16%.
Pouco apoio
A proposta recebeu pouco apoio de políticos suíços - nenhum partido a defendeu abertamente. O plano só foi votado como uma proposta de lei de iniciativa popular, depois que ativistas colheram mais de 100 mil assinaturas de apoio.
Críticos da proposta disseram que desvincular o trabalho do dinheiro recebido seria ruim para a sociedade.
Mas Che Wagner, ativista do grupo Renda Básica Suíça disse antes da votação que não se tratava de renda em troca de nada.
"Na Suíça, mais de 50% do total do trabalho realizado não é pago. É trabalho de assistência, trabalho em casa, em diferentes comunidades, que seria valorizado com uma renda básica".
Enquanto isso, Luzi Stamm, um parlamentar vinculado ao conservador Partido do Povo da Suíca, fez oposição à ideia.
"Em teoria, se a Suíça fosse uma ilha, a resposta seria sim. Mas com fronteiras abertas isso é impossível, especialmente para a Suíça que tem um alto padrão de vida", disse ele.
"Se nós oferecêssemos a cada indivíduo da Suíça uma quantia de dinheiro, haveria bilhões de pessoas tentando se mudar para cá".
O texto da proposta era vago. Ele pedia por uma mudança constitucional para "garantir a introdução de uma renda básica incondicional", mas sem a menção de quantias.


COMIDAS TÍPICAS SUIÇA



COMIDAS TIPICAS DA SUÍÇA

Chocolate
Queijo suíço













Fondue

Raclette
Rösti

Birchermüesli 




Salsichas
 
Pâte du chalet 
pateduchalet 
Cenovis 

 
Rivella 
rivella 



10 CURIOSIDADES SOBRE A SUÍÇA

10 CURIOSIDADES SOBRE A SUÍÇA


1. Um país que tem 4 idiomas oficiais


Um país que tem 4 idiomas oficiais A história de idiomas na Suíça dá muito pano para manga. São muitas discussões e opiniões de como é e de como deveria ser. O fato é que a Suíça tem 4 idiomas oficiais: o alemão, o francês, o italiano e o romanche. Com exceção do Romanche, que é uma mistura do alemão com italiano, os outros três são meio que emprestados dos países com quem a Suíça faz divisa. A grande maioria da população (quase 70%) fala alemão, seguido do francês (20%), italiano (7%) e o pequeno restante é desse idioma meio desconhecido, o romanche, que é falado apenas em regiões de campo do cantão de Graubünden.

2. A Suíça não faz parte na União Europeia

É verdade. Isso sempre gera uma dúvida se brasileiro precisa de visto para vir a Suíça, ou qual é a moeda, etc. A Suíça não faz parte da União Europeia, porém existe um acordo chamado Schengen com países da UE que permite diversas relações, inclusive a não necessidade de vistos para brasileiros até 3 meses, assim como funciona com os outros países da União Europeia. A moeda, entretanto, não é o Euro e sim o forte e estável Franco Suíço (CHF), que vale menos que o Euro, mas mais que o Dólar.

3. Tire os sapatos antes de entrar em casa

O normal é não ficar de sapatos dentro de casa. Seja qual for a casa. Em casas de famílias suíças, sempre há um mini armário de sapatos na entrada, onde, seja qual for a ocasião, os sapatos são deixados. De início para nós brasileiros pode parecer esquisito ficar de meia numa festa de aniversário ou numa reunião de Natal, mas é assim mesmo. Hoje eu já acho normal e virou costume para mim também. Em casa só de meia ou descalça. 

4. Você vira faxineira, passadera, arrumadera e manicure

Brasileiro que vem pra cá achando que a vida aqui é glamour e riqueza, está enganado. Bom, com muito dinheiro a vida é assim em qualquer lugar. Mas serviços terceirizados aqui são muito caros. Classe média não tem empregada em casa. Com o tempo você termina se acostumando a arrumar um pouquinho aqui hoje e mais um bocadinho ali amanhã, faz suas próprias unhas e passa sua própria roupa, e assim vai mantendo a vida organizada sem gastar rios de dinheiro. Nada mais justo. 

5. Não existe saúde pública

É, aqui plano de saúde é obrigatório. Se você vier a turismo, precisa de um seguro saúde. E se vier morar, a prefeitura de onde mora irá entrar em contato para você dizer qual seu plano escolhido, ou então eles vão determinar um para você. E olha, não é barato… mas pelo menos é de boa qualidade.

6. Chocolate suíço todo dia não é luxo

Se no Brasil, uma barrinha de chocolate suíço custa os olhos da cara, aqui a coisa mais normal do mundo é um pedacinho do chocolate local a qualquer hora do dia. É tão comum que você tem que se conter para não entrar no vício, porque é no trabalho o colega te oferecendo, é lembrancinha de aniversário, enfim. No dia a dia a delícia do chocolate suíço está presente e você termina é se acostumando.

7. Um dos países mais caros do mundo

É a Suíça. Genebra e Zurique sempre estão nos primeiros lugares nas frequentes pesquisas que levantam os lugares mais caros para se viver. Se levam em consideração o preço do café e do sanduíche, além de serviços básicos, que como comentei antes, são sempre muito caros. É verdade que os salários por aqui também são altos, então termina sendo normal pagar caro por tudo mesmo.
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8. O povo é quem decide

A Suíça é uma república federal e o governo funciona principalmente através de decisões tomadas pela população. Não só é o povo quem elege os governantes, assim como é nas democracias ocidente afora, mas aqui as leis, antes de virarem leis, são projetos que são votadas em plebiscitos pelo povo, que a propósito, vota voluntariamente. Seja abaixo assinados que tiveram o mínimo de assinatura ou um projeto sugerido por um político, o que o povo votar, está decidido e vira lei.

9. Não ir trabalhar porque o tempo está bonito

Aqui ninguém vive sem estar de olho na previsão do tempo. Nenhum plano de atividade ao ar livre é feito sem analisar minuciosamente a previsão para aquele dia. O inverno é tão longo e os dias de sol são tão especiais que se houver uma previsão de dia lindíssimo com sol o tempo todo no verão, céu azul sem nenhuma nuvem, por exemplo, com temperaturas lá batendo os 30 graus, e se esse dia cair numa terça-feira, não se admire se seu colega “avisar” que não vai trabalhar porque o dia está bonito. Em geral, os suíços são muito responsáveis e se fizer isso, é porque o trabalho permite e nada vai ficar prejudicado. 
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10. Domingo não tem comércio

Ainda há controvérsias, mas segundo os suíços, domingo é dia de relaxar. E relaxar significa não fazer compras. Sim, o comércio de lojas e shoppings é todo fechado aos domingos, com excecão da estação central de trem, onde funciona o básico, como mercado, farmácia, etc. Para a maioria, isso é qualidade de vida, que termina “obrigando” você a, no domingo, ou ficar em casa ou sair para lugares como parques e fazer passeios, ou ir a casa de algum parente ou amigo.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

ECONOMIA DA SUIÇA

ECONOMIA DA SUÍÇA 

Dados da economia da Suíça


Principais setores econômicos: finanças, indústria e turismo.


Moeda: franco suíço


PIB (nominal): US$ 665 bilhões (ano de 2015)


PIB per capita: US$ 80.675 (ano de 2015).


Taxa de crescimento do PIB: 0,9% (em 2015)


Posição no ranking econômico mundial: 19º (em volume de PIB 2015)


Composição do PIB por setor da economia: serviços (72%), indústria (26,6%) e agricultura (1,4%) - (estimativa 2015)


Força de trabalho (em 2015):  5,4 milhões de trabalhadores ativos


Taxa de desemprego: 4,7 % (4º trimestre de 2015)


Investimentos: 21,3% do PIB (2015 estimativa)


População abaixo da linha de pobreza: 6% (estimativa 2015)


Dívida Pública: 43,35 % do PIB (ano de 2015)


Taxa de Inflação: 1,9% (em março de 2016)


Taxa de crescimento da produção industrial: 2,2% (estimativa 2015)


Principais produtos agropecuários produzidos: grãos, frutas, legumes, carnes, ovos.


Principais produtos industrializados produzidos: Máquinas, produtos químicos, relógios, tecidos, instrumentos de precisão.


Principais produtos exportados: máquinas e equipamentos, produtos químicos, metais, relógios, produtos agrícolas.


Principais produtos importados: produtos químicos, automóveis, máquinas e equipamentos, tecidos e produtos agrícolas.


Principais parceiros econômicos (exportação): Alemanha, França, Estados Unidos, Itália e Áustria.


Principais parceiros econômicos (importação): Alemanha, Itália, França, Estados Unidos e Holanda. 


Exportações (em 2015): US$ 270,6 bilhões


Importações (em 2015): US$ 214,8 bilhões


Saldo da Balança Comercial: superavit de US$ 55,8 bilhões (em 2015)


Organizações comerciais que participa: EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio)